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economia e mercados

360 Economia e Mercados

  

 

Semanal

Publicação semanal com uma análise dos principais desenvolvimentos da conjuntura económica global, procurando explicar e antecipar os seus impactos nos mercados financeiros. Esta publicação apresenta também, de uma forma sistematizada, as expectativas e previsões do Research do novobanco para a economia global e para a economia portuguesa.

Julho

  • O cenário central de soft landing – com descida da inflação, arrefecimento do mercado de trabalho (mas taxas de desemprego baixas) e crescimento assente na resiliência do consumo e serviços – tem vindo a concretizar-se.

  • Com a expectativa de descida da inflação e preocupações com a actividade, o Fed e o BCE poderão cortar juros (mais) 1 ou 2 vezes até final do ano. Mas o foco é o alívio da restritividade e não o estímulo ao crescimento.

  • Incerteza e riscos (geo)políticos poderão intensificar-se até final do ano (e.g. EUA, França, Ucrânia, Médio Oriente). 
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  • A tentativa de assassinato de Donald Trump deverá reforçar a probabilidade atribuída pelo mercado a uma vitória do ex-Presidente nas eleições de Novembro. Esta expectativa poderá favorecer o chamado Trump trade

  • …que se posiciona para juros mais elevados (com um défice Federal e uma inflação maiores) e um dólar mais forte. Mas no curto prazo, a expectativa reforçada de cortes de juros pelo Fed deverá pressionar yields em baixa.

  • O BCE deverá manter os juros e uma postura cautelosa. Mas com a inflação a descer, cortes estarão a caminho. 
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  • Contrariando as sondagens, a NFP venceu a 2ª volta das eleições em França, seguido do Ensemble (de Macron) e do RN (de Le Pen). Nenhuma força obteve maioria, pelo que será difícil gerar apoio para um Governo estável.

  • A reacção inicial do mercado foi benigna (nos spreads da dívida francesa, nas acções e no euro), no pressuposto de que, com um parlamento dividido, um novo Governo não poderá fazer grandes “estragos” orçamentais.

  • Mas um Governo de serviços mínimos não lidará com o actual défice e dívida públicos elevados. Riscos persistem.  
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  • Apesar da descida do Misery index (que agrega as taxas de inflação e de desemprego), e não obstante a resiliência demonstrada pelas principais economias, observa-se um recuo do sentimento económico...

  • …com a persistência de preços elevados, impactos económicos das guerras e crispação e indefinição política.

  • Mercado com reacção inicial favorável aos resultados das eleições em França, com cenário de parlamento dividido e maior dificuldade de aprovação de agendas orçamentais expansionistas. Mas incerteza deve manter-se elevada.   
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Junho

  • O tema do risco político deve manter-se em foco, com a 1ª volta das eleições legislativas em França, no dia 30 de Junho, e com o primeiro debate das eleições presidenciais dos EUA, entre Biden e Trump, já na 5ª feira dia 27 de Junho.

  • A CE abriu um Procedimento por Défice Excessivo a França, numa altura em que o Rassemblement National e a Nouveau Front Populaire (ambos com propostas eleitorais fortemente expansionistas) lideram as sondagens.

  • Incerteza e receios de uma crise orçamental e financeira sustentam o spread soberano de França perto de 80 bps. 
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  • Com as sondagens a sugerir um apoio maioritário aos extremos nas eleições de Julho (à esquerda e, sobretudo, à direita), o spread da dívida pública de França face ao Bund alargou para máximos desde 2017 nos 10Y (~ 80 bps).

  • As propostas do RN (direita) e da NFP (esquerda) assentam num forte aumento da despesa pública e na redução de impostos, num desafio às regras orçamentais da Zona Euro. O mercado teme um Liz Truss moment em França.

  • O Fed manteve os juros e já só espera 1 corte em 2024. Sinais de arrefecimento levam mercado a desconfiar.  
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  • O Fed deverá manter os juros de referência em 5.25%-5.5% com um discurso cauteloso, mas com um easing bias.

  • O BCE cortou os juros de referência em 25 bps, no sentido de aliviar a restritividade monetária. Mas PIB e inflação foram revistos em alta e novos cortes não foram sinalizados. Lagarde não vê trajectória linear de descida de juros.

  • Nas eleições europeias, o “centro” resistiu ao avanço da extrema-direita, mantendo a maioria no Parlamento. Mas a convocação de eleições antecipadas em França, após vitória clara do RN, penalizou o euro e a dívida francesa. 
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  • O BCE deverá anunciar na 5ªfeira uma descida dos juros de referência em 25 bps. Mas, com alguns sinais de persistência na inflação (sobretudo nos serviços), discurso sobre novos cortes de taxas deverá ser mais cauteloso. 

  • Cenário de descida da inflação mais demorada e acidentada que o esperado deverá ser reconhecido pelo BCE. Novos cortes de taxas directoras na Zona Euro poderão voltar a ocorrer apenas a partir do final deste ano.

  • Resultados das eleições europeias poderão favorecer maior proteccionismo e atrasos na transição energética.   
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