
guia de compra de casa
Tudo o que precisa para tornar este grande investimento mais fácil e eficaz.
Como escolher a casa a investir?
Escolher a casa ideal é uma das partes mais complexas do processo, mas é também a mais importante. É esta escolha que vai fazer parte do seu futuro, das suas futuras memórias e vivências, suas e dos seus. Todos os detalhes podem ser relevantes e são vários os fatores que influenciam esta decisão.
Para facilitar o processo, uma boa sugestão é começar por fazer uma lista como a apresentada, incluindo alguns destes aspetos e outros que ache relevantes para si. É importante realizar uma análise comparativa de zonas, considerando essa mesma lista, de modo a concluir que localização melhor satisfaz as suas necessidades e cumpre os seus requisitos.
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A localização
Por vezes, uma boa localização pode ser tudo. Não só valoriza o seu imóvel, como melhora a sua vida, de acordo com os seus gostos e preferências.
Em primeiro lugar, é indispensável uma análise da oferta e condições relevantes na área envolvente:
• transportes;
• estacionamento público;
• trânsito;
• serviços essenciais (supermercados, farmácias, hospitais);
• restauração;
• distância dos locais de rotina (emprego, escolas);
• vizinhança;
• segurança da zona;
• poluição e ruído. -
O futuro
Não se esqueça de investigar o futuro da zona, pois uma pequena mudança pode acabar por ter uma grande influência. Solicite o Plano de Urbanização e o Plano Diretor, junto da Câmara Municipal, e verifique se algum dos planos influencia as atuais características do seu imóvel (acesso, vista, construção de estradas, parqueamento, etc.).
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A casa
Para além do número de divisões e quais as divisões que necessita na sua habitação, há certos aspetos a considerar que podem não parecer tão evidentes, tanto relacionados com o interior como com o exterior da casa. Verifique as suas condições:
• acessos à garagem;
• segurança em termos de facilidade de assalto;
• canalizações;
• humidade;
• equipamento;
• área bruta versus área útil, considerando o crescimento da família e os planos a longo prazo;
• condomínio (valor mensal, zonas comuns, etc.);
• construção (materiais utilizados, instalações, canalizações, etc.);
• eficiência energética;
• exposição à luz solar;
• últimos pisos e rés do chão (andares mais propícios a infiltrações).Se for uma casa já habitada, verifique:
• direitos de preferência (câmara municipal, herdeiros, inquilinos);
• estado de conservação;
• canalizações;
• autorização para obras;
• obras que vão ser um custo extra. -
Solução de crédito adequada
Tal como a escolha da casa é importante, a escolha do Banco também o é, o que nos leva ao próximo grande passo. Deve estudar com atenção as propostas de financiamento disponíveis em cada banco e adequadas às suas condições de crédito. Que aspetos comparar para tomar a melhor decisão?
• tipologia do crédito;
• taxas e spreads – TAN/TAEG;
• prazos e LTV (montante máximo de financiamento);
• comissões associadas (impostos);
• seguros;
• tipos de prestações e amortizações;
• garantia e fiador.
Conheça os conceitos
Tipologia de crédito
Existem vários tipos de créditos para diferentes finalidades, as quais levam a diferentes condições de oferta também. Os principais tipos são: habitação própria permanente, habitação secundária, habitação para arrendamento, terreno para construção de habitação própria, garagem, arrecadação, terrenos sem crédito habitação, adiantamento e outro crédito hipotecário.
Taxa de juro fixa
Se procura estabilidade e segurança, esta taxa fixa permite-lhe ter uma prestação sempre igual ao longo do empréstimo ou ao longo do prazo que definir. Saberá sempre que valor irá pagar, não estando dependente das oscilações do mercado.
Taxa de juro variável
A taxa variável tem como vantagem permitir ter uma prestação inicial inferior à taxa fixa. Ao escolher esta taxa sabe que a sua prestação vai variar ao longo do prazo, consoante o indexante. Em regra, utiliza-se a Euribor a 12 meses, quer isto dizer que de 12 em 12 meses a sua prestação é revista e que por vezes pode ser mais baixa e outras vezes poderá ser mais elevada.
Taxa de juro mista
A taxa mista permite-lhe iniciar o seu empréstimo com taxa fixa (a 2, 3, 4, 5, 10, 15, 20, 25 ou 30 anos) onde pagará sempre o mesmo valor de prestação, e depois ter o seu empréstimo indexado à taxa variável. Neste caso, a sua prestação vai ser revista ao longo do prazo remanescente, aumentará ou diminuirá conforme as taxas estejam a ser praticadas no mercado nesse momento.
Spread
Componente da taxa de juro definido pelo Banco, variando em função do valor do financiamento (em proporção com o valor do imóvel), do tipo de crédito e das condições e características do cliente.
TAN (taxa de juro anual nominal)
Ao somar o spread com o indexante, obtém-se a TAN, que é cobrada mensalmente nas prestações e é uma percentagem do montante de crédito, não incluindo despesas ou impostos.
TAEG (taxa anual efetiva global)
O custo efetivo do empréstimo tem em conta um conjunto de despesas inerentes ao empréstimo à habitação e é traduzido pela TAEG. Esta taxa reflete a periodicidade dos pagamentos e todos os encargos recorrentes do empréstimo, nomeadamente o reembolso do capital, os juros remuneratórios, e as comissões e despesas relacionadas com o crédito.
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