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24 Economia e Mercados

  

 

Diário

Publicação diária com os principais indicadores dos mercados financeiros (ações, obrigações, mercado monetário, taxas de câmbio, commodities) e com a análise dos principais “market movers” do dia, incluindo os indicadores de atividade económica, as decisões de política monetária e os eventos políticos mais relevantes.

Novembro

  • Evolução benigna da inflação na Zona Euro, que reforça a expectativa de que o BCE não voltará a sentir necessidade de subir os juros directores neste ciclo. No conjunto dos Vinte, a inflação recuou para 2.4% YoY headline e 3.6% YoY core, em ambos os casos abaixo do esperado. O índice de sentimento económico na Zona Euro voltou a melhorar, pelo 2º mês consecutivo. Igualmente positiva foi a recuperação mais forte que a esperada das vendas a retalho na Alemanha em Outubro.

  • A expectativa de que o BCE e o Fed terão terminado o actual ciclo de subida dos juros de referência voltou a alimentar uma valorização dos títulos de dívida soberana na sessão de ontem, que se traduziu em descidas nas respectivas yields. As taxas europeias prolongam este movimento esta manhã, para 2.40% no Bund a 10Y. Já nos EUA, assiste-se esta manhã a uma recuperação ligeira das yields americanas, para 4.28% nos 10Y, depois de esta taxa ter recuado ontem para 4.26%.

  • O crescimento do PIB dos EUA no 3º trimestre foi revisto em alta, para 5.2% QoQ anualizados. Na China, os índices PMI oficiais voltaram a sinalizar uma contracção da indústria em Novembro, pelo 2º mês consecutivo. Por último, nota para a subida dos preços do petróleo, em cerca de 0.8%. Depois do adiamento da última semana, a OPEP+ reúne-se hoje para discutir a política de oferta. A Arábia Saudita defende o prolongamento dos cortes à produção, para suportar os preços. 
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  • A sessão de ontem ficou marcada por uma acentuada descida das yields da dívida pública norte-americana – correspondente a uma valorização dos respectivos títulos –, que se prolonga na manhã desta 4ª feira. A yield do Treasury a 10 anos desce para 4.28%, nível mais baixo desde 14 de Setembro. Para esta evolução contribuíram os comentários de responsáveis do Fed, que consolidaram a expectativa de que a subida dos juros de referência terá chegado ao fim. A forte valorização da dívida pública e corporate das últimas semanas deverá levar a que Novembro venha a registar o melhor desempenho mensal desde Dezembro de 2008.

  • O dólar prolongou o movimento recente de depreciação, recuando, em termos efectivos, para o valor mais baixo desde 11 de Agosto. A cotação do euro situa-se marginalmente abaixo de EUR/USD 1.10, depois de ontem ter superado este patamar pela primeira vez desde Agosto, ampliando a 5% o avanço da moeda única desde o mínimo de 1.045 a 3 de Outubro. Segundo a estimativa divulgada hoje, a inflação homóloga em Espanha caiu em Novembro de 3.5% para 3.2%, mais que o esperado, após uma descida dos preços de 0.4% face ao mês anterior. A inflação core exibiu uma descida ainda mais clara, ao cair de 5.2% para 4.5% em termos homólogos.

  • As bolsas europeias apresentam ganhos generalizados, depois de ontem os índices norte-americanos terem encerrado em alta. Novembro poderá vir a ser o melhor mês para as acções a nível global desde Novembro de 2020. Nos EUA, a confiança dos consumidores melhorou, em Novembro, após 3 meses de queda, beneficiando de expectativas melhores para o mercado de trabalho. 
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  • Os principais índices accionistas da Europa seguem em baixa ligeira na manhã desta terça-feira, prolongando os movimentos de ontem. Estes movimentos seguem-se a 4 semanas consecutivas de subidas das bolsas, que culminaram em ganhos de 8.5% no S&P 500 e de 5.1% no Euro Stoxx 600.

  • O Presidente do Bundesbank, Joachim Nagel, voltou a reforçar a ideia de que é prematuro pensar em eventuais descidas de juros por parte do BCE. Já ontem, no Parlamento Europeu, Christine Lagarde reiterou a expectativa de que os juros directores do BCE se manterão elevados “por durante um período suficientemente longo”. Apesar do tom hawkish de Lagarde e de Nagel, prossegue a tendência de descida das yields que marcou a sessão de ontem, ainda que de modo muito mais suave.

  • O índice GfK de confiança dos consumidores alemães subiu ligeiramente em Dezembro, de -28.3 para -27.8 pontos, após 3 meses de deteriorações consecutivas. Embora o indicador permaneça em níveis enfraquecidos, merece destaque a melhoria ligeira da componente de propensão ao consumo. Esta tarde, será conhecido nos EUA o registo de Novembro do índice de confiança dos consumidores do Conference Board. Nota, também, para o registo de Setembro do índice S&P/CS de preços da habitação nos EUA. 
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  • O início da semana está a ser marcado por perdas dos mercados accionistas asiáticos, penalizados pela desaceleração dos lucros das empresas industriais na China, cujo crescimento homólogo em Outubro caiu de 11.9% para 2.7%. Neste contexto, renovam-se os receios quanto ao desempenho económico da China e ao risco de deflação naquela economia. Os preços do petróleo descem pela 4ª sessão consecutiva, com a possibilidade de prolongamento das tréguas em Gaza entre Israel e o Hamas. O barril de Brent cai cerca de 0.5%, situando-se em torno de USD 80.2.

  • Nos EUA, as compras online feitas na Black Friday atingiram este ano um novo máximo histórico de USD 9.8 mil milhões, o que constitui um aumento de 7.5% face ao registo de há um ano. Trata-se de um desenvolvimento positivo, tendo em conta a perspectiva de arrefecimento de vendas que a generalidade dos retalhistas antecipa para o conjunto do 4º trimestre. Nos EUA, destaca-se, esta semana, a divulgação da confiança dos consumidores em Novembro (terça-feira), do rendimento e despesa das famílias, do deflator core das despesas de consumo pessoal (5ª) em Outubro, e do índice ISM Manufacturing para Novembro (6ª).

  • Na Zona Euro, o principal destaque da semana vai para a divulgação da estimativa de inflação em Novembro, na 5ª feira. É esperada uma descida dos preços de 0.2% face ao mês anterior, conduzindo a um novo recuo da inflação homóloga de 2.9% para 2.7%. A nível core, espera-se uma descida da taxa homóloga de 4.2% para 3.9%. Antes, na 4ª feira, serão conhecidas as estimativas para Espanha e para a Alemanha. Na China, serão conhecidos os índices PMI para o mês de Novembro na 5ª e 6ª feiras.   
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  • Os principais índices de acções da Europa apresentam ganhos ligeiros esta manhã, mantendo-se o Euro Stoxx 600 em máximos de 2 meses. O índice Ifo de clima empresarial na Alemanha voltou a registar uma subida em Novembro, pelo 3ª mês consecutivo. Ainda na Alemanha, foi também confirmada a queda de 0.1% QoQ do PIB no 3º trimestre de 2023, com uma contracção de 0.3% QoQ no consumo privado. Nos EUA, as bolsas retornam hoje às negociações, de forma parcial, depois do Dia da Acção de Graças. 

  • No mercado obrigacionista, a sessão de ontem ficou marcada por uma subida das yields soberanas na Europa, em reacção à notícia de que o Governo alemão irá apresentar um orçamento suplementar que suspenderá, pelo 4º ano consecutivo, o limite ao endividamento. Comentários mais hawkish de membros do BCE também favoreceram a subida das yields soberanas. A tendência de subida de taxas prossegue esta 6ª feira, para 2.6523% no Bund a 10Y e 3.303% na OT portuguesa a 10Y.  

  • Nos câmbios, o euro segue relativamente estável face ao dólar, em EUR/USD 1.091. Nas divisas emergentes, a lira turca segue relativamente estável, em USD/TRY 28.88, depois o banco central da Turquia ter anunciado ontem uma subida mais forte que a esperada da one week repo rate, em 500 bps, para 40%, prosseguindo assim os esforços para conter os níveis elevados de inflação (que supera os 60% YoY).
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  • Os mercados accionistas europeus apresentam ganhos ligeiros esta 5ª feira, prosseguindo o movimento de ontem. Os mercados norte-americanos estarão hoje encerrados por ocasião do Thanksgiving, depois de os três índices accionistas de referência terem ontem encerrado em alta, com o S&P 500 a ascender ao valor mais alto desde o início de Agosto. Os preços do petróleo caem esta 5ª feira pela 2ª sessão consecutiva, depois de anunciado o adiamento da reunião da OPEP+ que deveria ocorrer este fim de semana. Recuam desta forma os receios de uma possível acção iminente no sentido de reduzir a oferta de crude. O preço do barril de Brent situa-se em USD 80.8. 

  • Na Zona Euro, os índices PMI sinalizam uma atenuação do ritmo de contracção da actividade, tanto na indústria como nos serviços no mês de Novembro. A melhoria face ao mês anterior foi evidente na Alemanha, enquanto em França se agravou o ritmo de contracção da indústria. O índice compósito regista, ainda assim, o 6º mês consecutivo de queda da actividade, sugerindo uma nova contracção da economia dos Vinte no 4º trimestre, correspondente a uma recessão técnica.

  • Nos Países Baixos, o Partido da Liberdade, de extrema-direita, venceu as eleições desta 4ª feira. O líder do partido tentará formar um Governo de coligação com outros dois partidos de direita, negociações que se afiguram complexas. Este resultado constitui um desafio para a UE, dada a intenção expressa do partido vencedor de convocar um referendo sobre a pertença à UE e a sua forte posição anti-imigração. Na Suécia, o banco central manteve a taxa de juro de referência inalterada em 4%, o que constitui uma surpresa. A coroa sueca deprecia 0.3% face ao euro. O EUR/USD regressa a valores acima de 1.09, com o dólar a anular o avanço de ontem.
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  • Os mercados accionistas europeus apresentam ganhos generalizados esta manhã, depois de ligeiras perdas na sessão de ontem. A contribuir para a melhoria de sentimento dos investidores estará o anúncio de um cessar-fogo temporário em Gaza, graças ao acordo alcançado entre Israel e o Hamas, que inclui a troca de reféns israelitas por prisioneiros palestinianos. Nos EUA, a Nvidia apresentou as contas do 3º trimestre, tendo os resultados e as receitas registado de novo um forte crescimento e superado a média das expectativas. No entanto, o facto de o desempenho ter ficado abaixo de algumas previsões mais optimistas conduziu a uma queda (ligeira) no mercado after-hours.

  • As minutas da última reunião do Fed revelaram a unanimidade dos participantes em prosseguir uma abordagem “cautelosa”, e agir em cada reunião com base em toda a informação que for sendo conhecida. Diversos participantes sublinharam o impacto que a elevação das taxas de juro está já a ter sobre as empresas e famílias. A reacção do mercado à divulgação das minutas foi relativamente contida. O dólar recupera, situando-se a cotação EUR/USD em torno de 1.089.

  • Na sessão de hoje, destacar-se-á, nos EUA, a divulgação dos novos pedidos de subsídio de desemprego da passada semana e das encomendas de bens duradouros no mês de Outubro. No Reino Unido, o Ministro das Finanças apresentará esta tarde o Autumn Statement, sendo esperado o anúncio de medidas que estimulem o investimento
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  • O dólar prossegue em baixa em termos efectivos, para mínimos desde Agosto, prolongando assim a trajectória dominante desde que foi conhecida a descida mais forte que a esperada da inflação nos EUA e a consequente revisão em baixa das expectativas do mercado para os juros. Hoje serão divulgadas as minutas da última reunião do Fed. Nota para a apreciação do dólar australiano, de 0.2% vs USD, depois de o Reserve Bank of Australia ter elevado a cash rate em 25 bps, para 4.35%, após as pausas das quatro reuniões anteriores.

  • No mercado obrigacionista, foi retomada a trajectória de recuo das yields soberanas de longo prazo. François Villeroy de Galhau, do Banco de França, declarou ontem que o BCE deverá manter os juros de referência inalterados nos próximos trimestres e atenuar o reinvestimento do programa de compra de activos anunciado na pandemia (PEPP) mais cedo do que o anteriormente previsto. 

  • Por seu turno, no Reino Unido, o Governador Andrew Bailey alertou que o Banco de Inglaterra poderá ter de voltar a subir os juros directores, dada a persistência de riscos em alta para a inflação. Em particular, o Governador destaca a subida de 30% dos preços dos produtos alimentares desde o início da pandemia e o ainda forte crescimento dos salários na economia britânica.   
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  • A semana arranca sem uma direcção bem definida no mercado de acções da Europa e com subidas ligeiras das yields soberanas. Estes movimentos seguem-se a uma semana marcada por ganhos generalizados dos mercados accionistas e descidas das yields da dívida pública norte-americana e europeia, impulsionados pela descida expressiva da inflação homóloga nos EUA em Outubro. O dólar prossegue o movimento de depreciação da passada semana. O euro aprecia para EUR/USD em 1.093. Na Argentina, o libertário Javier Milei venceu a 2ª volta das eleições presidenciais deste Domingo. Defendendo a dolarização da economia, a abolição do banco central e uma forte redução da despesa pública, é para já significativa a oposição no parlamento ao seu programa, o que dificultará a sua efectiva implementação.

  • Na passada 6ª feira, a agência Moody’s anunciou a melhoria do rating atribuído à dívida soberana de Portugal em dois níveis, de Baa2 para A3, com outlook estável. A agência antevê que o crescimento da economia e o equilíbrio orçamental permitirão a continuação da diminuição rápida do rácio de dívida pública. A classificação agora atribuída pela Moody’s é a melhor desde 2011. A taxa da Obrigação do Tesouro a 10 anos desce 4 bps, para 3.22%, estreitando o spread face à Alemanha para 62 bps

  • Destacar-se-á, esta semana, a divulgação (na 5ª feira) dos índices PMI de Novembro para a Zona Euro, que deverão permanecer em valores consistentes com uma ligeira contracção da actividade. Refira-se, também, a divulgação do índice IFO de clima empresarial na Alemanha, na 6ª, que poderá revelar uma melhoria em Novembro, pelo 2ª mês consecutivo. Nos EUA, serão divulgadas na 4ª feira as minutas da última reunião de política monetária do Fed. Os mercados norte-americanos estarão encerrados na 5ª feira por ocasião do Thanksgiving. Na Suécia, o banco central deverá anunciar uma nova subida da taxa de juro de referência para 4.25% na 5ª feira, possivelmente o último movimento do actual ciclo.  
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  • Os principais índices de acções da Europa abriram em alta, na manhã desta 6ª feira, animados pela descida das yields soberanas. A fomentar estes movimentos está uma descida das expectativas do mercado para a evolução dos juros directores nos EUA e no Reino Unido, depois de ser conhecida a descida mais forte que o esperado da inflação e o tom enfraquecido de alguns indicadores de actividade naquelas economias. O petróleo regista um ganho ligeiro de 0.2%, depois de ontem ter caído 4.6% em Londres e 4.9% em Nova Iorque, entrando em “bear market”.  

  • Nos EUA, foi ontem conhecida uma nova subida do número semanal de novos pedidos de subsídio de desemprego, reforçando os sinais de menor restritividade do mercado do trabalho americano. Na indústria, a produção caiu 0.6% MoM em Outubro nos EUA, mais que o esperado, pressionada em grande medida pela quebra de 10% no fabrico de veículos automóveis, em resultado das recentes greves. No Reino Unido, foi hoje conhecida a queda inesperada de 0.3% MoM das vendas a retalho em Outubro.

  • Neste contexto, assiste-se a uma revisão em baixa das expectativas do mercado para os juros directores, que se traduz em descidas das curvas de rendimento nacionais. Nos EUA, a yield do Treasury a 10Y regressou já abaixo dos 4.4% esta manhã, evoluindo em mínimos de cerca de 2 meses. Na Alemanha, a taxa do Bund a 10Y segue em torno de 2.521% esta manhã.   
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  • Os mercados accionistas apresentam hoje variações ligeiras, sem direcção bem definida, depois da valorização das duas últimas sessões. Assiste-se, assim, a um certo desvanecer do optimismo gerado pela descida da inflação nos EUA em Outubro. De qualquer modo, o índice DAX ascende ao nível mais elevado desde 15 de Setembro. As yields da dívida pública americana e europeia exibem hoje pequenas descidas, depois de uma subida moderada na sessão de ontem, que inverteu parcialmente a forte queda de terça-feira.

  • No plano geopolítico, destaque-se o encontro entre os Presidentes dos EUA e da China, que terá contribuído para a diminuição das tensões entre os dois países. Nos EUA, as vendas a retalho caíram 0.1% MoM em Outubro, interrompendo um período de 5 meses de expansão. O recuo revelou-se, contudo, menor que o esperado, e o registo de Setembro foi revisto em alta. Hoje, merece destaque a divulgação dos jobless claims e da produção industrial de Outubro na economia americana, bem como dos resultados da Walmart.

  • A Comissão Europeia apresentou as suas previsões de Outono, revendo em baixa o crescimento estimado da Zona Euro em 2023 de 0.8% para 0.6%. Para 2024 e 2025, são antecipados crescimentos de 1.2% e 1.6%, respectivamente, beneficiando de uma diminuição da inflação e da robustez do mercado de trabalho. De acordo com a instituição, a Zona Euro deverá conseguir escapar a uma recessão, uma vez que, após a queda do PIB de 0.1% no 3º trimestre, se deverá regressar ao crescimento no 4º trimestre (+0.2%). Quanto aos preços, é prevista uma inflação média de 5.6% este ano, descendo para 3.2% em 2024 e 2.2% em 2025, uma evolução semelhante ao previsto pelo BCE. 
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  • A divulgação dos dados de inflação nos EUA, ontem, revelando uma evolução mais benigna que o esperado em Outubro, conduziu a uma melhoria evidente do sentimento dos investidores, à valorização dos mercados accionistas e da dívida pública, com queda das respectivas yields. Consolidou-se a expectativa de que o Fed não irá proceder a mais subidas dos juros de referência. A yield do Treasury a 2 anos caiu 20 bps, para 4.84%, e a 10 anos recuou 19 bps, para 4.45%. Também na Europa se registaram descidas de taxas significativas. O dólar caiu 1.5% em termos efectivos. A cotação EUR/USD encerrou a sessão de ontem a 1.087, situando-se hoje em torno de 1.085. Os mercados accionistas registaram ganhos expressivos, que prosseguem hoje, de forma mais moderada. A contribuir ainda para a melhoria de sentimento está a aprovação, na Câmara dos Representantes dos EUA, da proposta apresentada pelo novo Speaker Republicano Mike Johnson, que permite o financiamento das agências federais até aos primeiros meses de 2024 e evitar um Government shutdown já esta 6ª feira. O documento será agora votado no Senado.

  • Nos EUA, a inflação homóloga desceu de 3.7% para 3.2% em Outubro, uma descida mais acentuada que o esperado. Excluindo a energia e a alimentação não-transformada, os preços subiram apenas 0.2% em Outubro, com a taxa homóloga a descer de 4.1% para 4%. Merece destaque a desaceleração dos preços dos serviços, cuja subida vinha a revelar-se mais persistente. Os dados de inflação no Reino Unido revelaram-se também mais benignos que o esperado.

  • Na China, o banco central procedeu hoje a uma injecção de liquidez num montante muito significativo (de cerca de USD 200 mil milhões, o mais elevado desde 2016), o que contribuiu para uma clara melhoria do sentimento e uma valorização do mercado accionista. Os dados referentes a Outubro revelaram uma aceleração das vendas a retalho, mas um acentuar da contracção do investimento imobiliário.  
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  • A manhã desta terça-feira arranca com um tom misto nas acções e com descidas suaves nas curvas de rendimentos da Europa. A ausência de uma direcção bem definida nos mercados reflecte a expectativa dos investidores quanto à divulgação, esta tarde, dos dados de inflação nos EUA em Setembro, os quais se espera que revelem uma desaceleração (de 3.7% para 3.3% YoY), mas com a medida core a estabilizar em 4.1% YoY.

  • Esta manhã foi conhecido, no Reino Unido, o aumento de 7.7% YoY das remunerações médias (que excluem bónus) no 3º trimestre, abaixo dos 7.9% YoY registados nos trimestres até Julho e Agosto. Ajustando à inflação, o vencimento médio real dos trabalhadores aumentou 1.3% YoY (1.4% YoY se incluirmos bónus), um máximo desde 2021, o que ilustra a persistência de pressões em alta sobre a inflação na economia britânica.

  • Nos câmbios, o euro continua a recuperar terreno face ao dólar, regressando acima de EUR/USD 1.07, depois de o vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, ter admitido ontem que a inflação pode voltar a subir temporariamente na Zona Euro, apesar da recente tendência de descida.
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  • Os mercados accionistas europeus arrancam a semana com ganhos moderados, depois de os índices norte-americanos de referência terem encerrado a sessão de 6ª feira com valorizações expressivas. Na 6ª feira, a agência Moody’s reviu em baixa o outlook para o rating Aaa atribuído à dívida dos EUA, de “estável” para “negativo”, em função de um aumento dos riscos à solidez orçamental do país. A economia americana enfrenta mais uma deadline para um Government shutdown esta 6ª feira à meia-noite, caso até lá o Congresso não aprove nova legislação orçamental que autorize o financiamento das várias agências Federais. As yields da dívida norte-americana (e europeias) mantêm-se estáveis esta 2ª feira.

  • Destaca-se, esta semana, a divulgação, nos EUA, dos dados de inflação (na terça-feira) e das vendas a retalho de Outubro (na 4ª). Os preços no consumidor deverão exibir uma desaceleração (de 3.7% para 3.3% em termos homólogos), mas a nível core é possível que se assista a uma estabilização, em 4.1% em termos homólogos. Para as vendas a retalho, é antecipada uma quebra face ao mês de Setembro.

  • Na China, as vendas a retalho e produção industrial de Outubro serão conhecidas na 4ª feira. Na Zona Euro, destaca-se a divulgação do índice ZEW de expectativas para a economia alemã (na terça). Estão também agendadas intervenções públicas de diversos responsáveis do BCE, incluindo da Presidente Christine Lagarde na 5ª e 6ª feiras. No plano geopolítico, refira-se o encontro entre os Presidentes dos EUA e da China, na 4ª feira. Prosseguirá, ainda, a earnings season relativa ao 3º trimestre, destacando-se a apresentação dos resultados das retalhistas norte-americanas Home Depot, Walmart e Target.
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  • Jerome Powell reiterou que o Fed irá agir de forma cautelosa na condução da política monetária. Afirmou, no entanto, que não hesitará em voltar a subir os juros de referência caso seja necessário para conter a inflação. Powell terá pretendido manter em cima da mesa a possibilidade de uma subida adicional da taxa fed funds até se certificar de uma queda substancial da inflação para os níveis desejados. O discurso levou a uma subida das yields da dívida norte-americana (4.63% a 10 anos esta manhã) e ao adiamento das expectativas do mercado quanto a um primeiro movimento de descida da taxa fed funds, de Junho para Julho de 2024.

  • A economia britânica estagnou no 3º trimestre (vs. +0.2% no trimestre anterior), em linha com o previsto pelo Banco de Inglaterra e escapando assim a uma ligeira contracção antecipada pelo mercado. Apesar do desempenho menos desfavorável que o esperado da economia britânica, a libra recua face ao dólar e ao euro. O iene deprecia, com a cotação USD/JPY a regressar a níveis superiores a 151.

  • Em Portugal, o Presidente da República anunciou a dissolução da Assembleia da República e a convocação de eleições legislativas antecipadas para 10 de Março. A dissolução ocorrerá apenas após a aprovação final do Orçamento do Estado de 2024, permitindo a sua entrada em vigor no início do ano. A yield da Obrigação do Tesouro português sobe 8 bps esta 6ª feira (para 3.46%), enquanto a taxa alemã sobe 7 bps, para 2.72%. Na sessão de hoje, merece destaque a divulgação, nos EUA, do índice de confiança dos consumidores apurado pela Universidade de Michigan para Novembro.  
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  • O Chair do Fed, Jerome Powell, participará pelas 19h num debate promovido pelo FMI acerca dos desafios da política monetária numa economia global. Será a primeira vez que Powell falará após a acentuada descida que as yields da dívida norte-americana exibem desde a reunião do Fed da passada 4ª feira. As taxas voltaram ontem a cair de forma expressiva nos prazos mais longos, tendo a yield do Treasury a 10 anos caído abaixo de 4.50% (4.52% esta manhã). Depois de uma acentuada queda nas últimas sessões (7% desde 2ª feira), reflectindo uma deterioração das perspectivas para a procura global, o Brent situa-se em torno de USD 80.3/barril, nível mais baixo dos últimos 3 meses.

  • Na China, os preços no consumidor caíram 0.2% em termos homólogos em Outubro, regressando assim a terreno negativo, o que já não ocorria desde Agosto. Os preços no produtor caíram pelo 13º mês consecutivo (-2.6% em termos homólogos). Estes dados ilustram um agravamento das pressões deflacionistas na economia chinesa, que acompanha a debilidade da procura interna, sinalizada pelos indicadores mais recentes, e que poderia vir a justificar a introdução de novas medidas de estímulo.

  • Na Polónia, o banco central manteve ontem inalterada a taxa de juro de referência em 5.75% na primeira reunião de política monetária após as eleições de 15 de Outubro, ganhas pela oposição pró-europeia liderada por Donald Tusk. A decisão foi inesperada, uma vez que o mercado antecipava uma terceira descida consecutiva. O zloty avançou 0.8% face ao dólar e 0.5% face ao euro (EUR/PLN 4.44).
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  • Os principais mercados accionistas apresentam perdas esta 4ª feira, apesar de os resultados do 3º trimestre apresentados pelo Commerzbank, pelo ABN Amro e pelo Crédit Agricole terem superado as expectativas. Contudo, a atenção dos investidores centra-se agora nas intervenções de alguns membros do Fed agendadas para os próximos dias, destacando-se a de Jerome Powell, na 5ª feira. A abrupta descida das yields da dívida norte-americana ao longo das últimas sessões, que constitui um alívio das condições financeiras, gera agora o receio de que o discurso do Fed venha a revelar-se mais agressivo, visando contrariar esse efeito.

  • O Presidente do Banco da Letónia afirmou esta 4ª feira que uma eventual descida dos juros de referência exige não só que a inflação se reencaminhe para o target de 2%, mas também que o BCE esteja convicto de que não voltará a subir, citando riscos decorrentes dos conflitos na Ucrânia e no Médio Oriente.

  • O Primeiro-Ministro português apresentou a demissão, depois de conhecido que iria ser alvo de inquérito por parte do Supremo Tribunal de Justiça. O Presidente da República anunciará 5ª feira se procederá à convocação de eleições antecipadas (possivelmente no final de Janeiro), cenário visto como mais provável, mas não certo. Estes eventos vêm gerar incerteza e novos riscos, nomeadamente quanto à aprovação do Orçamento do Estado para 2024 ainda em discussão e à execução do PRR.  
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  • As principais praças europeias exibem perdas no mercado de acções, prolongando assim o fecho em baixa de ontem. A produção industrial caiu mais que o esperado na Alemanha (-1.4% MoM em Setembro), em baixa pelo 4º mês consecutivo, reforçando os sinais de fragilidade da maior economia europeia. Por seu turno, em Espanha, a produção industrial apresentou uma recuperação mais forte que a esperada, ao crescer 1.1% MoM em Setembro, após uma queda de 0.7% MoM em Agosto.

  • Na China, a queda nas exportações de bens (medidas em USD) voltou a agravar-se, de 6.2% YoY para 6.4% YoY em Outubro, espelhando o continuado enfraquecimento da procura externa. Já as importações chinesas registaram um aumento inesperado, de 3% YoY à entrada do 4º trimestre, o que pode ser lido como um sinal de recuperação da procura interna.

  • O dólar retoma o movimento ascendente, levando a cotação EUR/USD de novo abaixo dos 1.07, depois de Neel Kashkari (Presidente do Fed de Minneapolis) ter defendido que ainda é cedo para afirmar que a autoridade monetária americana conseguiu vencer a inflação, não obstante as descidas que se têm observado no ritmo de crescimento dos preços. Na Austrália, o banco central elevou os juros de referência em 25 bps, como esperado, para 4.35%.
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  • A manhã desta 2ª feira arranca com descidas ligeiras no mercado accionista europeu, depois de a expectativa de que os juros directores já terão atingido o pico do actual ciclo de tightening nas principais economias ter alimentado uma trajectória de recuperação das bolsas na última semana (e.g. +5.9% no S&P 500 e +3.4% no Euro Stoxx 600).

  • O dólar deprecia 0.1% em termos efectivos e as yields dos Treasuries registam subidas ligeiras, em correcção depois das fortes quedas da passada 6ª feira. A criação líquida de apenas 150 mil postos de trabalho em Outubro nos EUA, abaixo do esperado e dos 297 mil do mês anterior, aliada a uma ligeira subida da taxa de desemprego para 3.9%, alimentou uma revisão em baixa dos juros pelo mercado, o que se traduziu numa descida expressiva das yields dos Treasuries na passada 6ª feira, mais expressiva nos prazos médios.

  • Foi conhecida a subida inesperada das encomendas à indústria alemã em Setembro (+0.2% MoM), com um aumento de 4.2% MoM nos pedidos externos e uma queda de 5.9% MoM na procura doméstica. Amanhã serão conhecidos os números de Setembro da produção na Alemanha e Espanha. Nos EUA, o foco da semana será a publicação do índice de confiança dos consumidores da Universidade de Michigan (6ª feira), relativo a Novembro. 
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  • As principais praças de acções da Europa prosseguem em alta, animadas pela expectativa de que os juros directores terão já atingido o pico. Nos EUA, esta expectativa levou o S&P 500 a valorizar ontem 1.9%, um máximo desde Março. Depois do BCE e do Fed, o Banco de Inglaterra e o Norges Bank decidiram também manter as respectivas políticas monetárias inalteradas, nas reuniões de ontem.
  • A performance positiva do mercado accionista é favorecida, também, pelos bons resultados que têm sido divulgados pelas empresas, nesta earnings season. A Starbucks valorizou 9.5%, depois de reportar resultados mais fortes que o esperado. Na Europa, a BMW apresentou contas que animaram os investidores, com um aumento das vendas de carros eléctricos. Pela negativa, nota para o recuo da A.P. Moller-Maersk, depois de anunciar que irá cortar mais de 10 mil postos de trabalho.
  • Recuo das yields soberanas na sessão de ontem, mais expressivo nos prazos mais longos. Na agenda desta 6ª feira destaca-se a divulgação, esta tarde, do relatório de Outubro do mercado do trabalho nos EUA, o qual manterá o foco sobre a performance da economia americana e consequentes impactos nas expectativas para a política monetária do Fed.

 

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  • Os mercados accionistas apresentam ganhos generalizados na manhã desta 5ª feira, prolongando o movimento de recuperação observado desde o início da semana. Esta evolução positiva está a ser propiciada pela apresentação de resultados favoráveis por diversas empresas. A farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk avança cerca de 3%, depois de divulgar um novo forte aumento de vendas, em especial dos fármacos para combater a diabetes e a obesidade. A Lufthansa valoriza 7.3%, depois de apresentar resultados acima do esperado, reiterando os objectivos definidos para este ano e o próximo.
  • A contribuir de forma clara para o optimismo dos investidores está também a consolidação da expectativa de que o Fed terá já terminado o processo de subida dos juros de referência. Na reunião de ontem, a autoridade monetária americana manteve inalterado o intervalo para a taxa fed funds em 5.25-5.50% pela segunda vez consecutiva. Jerome Powell reafirmou a necessidade de agir “de forma cautelosa”, reconhecendo que – com a subida das yields da dívida de longo prazo – as condições financeiras se tornaram significativamente mais restritivas nos últimos meses. O dólar deprecia ligeiramente, situando-se a cotação EUR/USD em cerca de 1.062.
  • Nos mercados de dívida, prossegue o claro movimento de descida das yields da dívida pública norte-americana, a que corresponde uma valorização dos respectivos títulos. A taxa do Treasury a 10 anos desce para 4.71% (depois de ter superado 5.01% a 23 de Outubro). Na Zona Euro, a yield do Bund recua para 2.71%. Hoje, destaca-se a reunião do Banco de Inglaterra, que deverá também manter a respectiva taxa de juro de referência em 5.25%.

 

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Outubro

  • A economia da Zona Euro sofreu uma contracção de 0.1% QoQ no 3º trimestre, após um crescimento de 0.2% entre Abril e Junho. A actividade recuou na Alemanha, Irlanda, Portugal e Áustria, enquanto Espanha e França registaram crescimentos ligeiros, e a Itália estagnou. Em Portugal, o PIB caiu 0.2% QoQ no 3º trimestre, com um contributo negativo da procura externa líquida. A inflação homóloga da Zona Euro prosseguiu em Outubro a trajectória de descida, recuando de 4.3% para 2.9%, tendo a taxa core descido de 4.5% para 4.2% YoY. Em Portugal, a inflação recuou também, de 3.6% para 2.1% YoY, com uma queda mensal dos preços de 0.2%.
  • Os mercados accionistas europeus prolongam esta manhã os ganhos de ontem. No entanto, deverão encerrar hoje o mês mais negativo desde Setembro de 2022. Na China, os índices PMI oficiais referentes ao desempenho da indústria e dos serviços revelaram uma inesperada deterioração em Outubro, regressando a actividade na indústria a terreno de contracção. No plano geopolítico, as forças israelitas prosseguem operações na faixa de Gaza e atingiram bases do Hezbollah no Líbano. Os preços do petróleo avançam cerca de 1% hoje, depois da descida de mais de 3% de ontem.
  • O Banco do Japão manteve a taxa de juro de referência em -0.10% e o objectivo para a yield da dívida pública a 10 anos em 0%, mas aumentou a flexibilidade da política de controlo da curva de rendimentos. O limite superior de 1% será agora encarado como “referência”. A alteração agora anunciada foi vista como relativamente modesta pelo mercado, o que está a conduzir a uma depreciação do iene, para USD/JPY 150.7. A yield da dívida japonesa a 10 anos sobe 5 bps, para 0.94%. Em contraste, as yields da dívida americana e europeia exibem descidas (4.82% e 2.78% nos EUA e Alemanha, a 10 anos).
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  • Os mercados accionistas europeus apresentam ganhos generalizados na manhã desta 2ª feira. A contribuir para esta evolução estará uma diminuição dos receios de materialização de um conflito mais alargado no Médio Oriente. Apesar da intensificação dos ataques a bases do Hamas desde a tarde de 6ª feira, a intervenção militar israelita na faixa de Gaza está a ser considerada relativamente lenta e gradual. Os preços do petróleo recuam cerca de 1.5% (Brent a USD 89.3/barril). A evolução da inflação em Espanha em Outubro foi mais benigna que o esperado. Tendo os preços subido 0.3% face ao mês anterior, a inflação homóloga manteve-se em 3.5%, tendo caído de 5.8% para 5.2% a nível core.
  • A semana ficará marcada pelas reuniões de política monetária do Fed (4ª feira), Banco do Japão (terça) e Banco de Inglaterra (5ª). Nos EUA, o Fed deverá manter o intervalo para a taxa fed funds em 5.25-5.50%, deixando em aberto a possibilidade de uma subida adicional e reiterando o carácter data dependent da sua actuação. No Japão, sendo esperada a manutenção da taxa de juro de referência em -0.10%, é grande a especulação quanto a uma possível alteração do objectivo de 0% para a yield da dívida pública a 10 anos. Na 5ª feira, o Banco de Inglaterra deverá optar por manter a Bank rate em 5.25% pela 2ª vez, devendo rever em baixa as perspectivas de crescimento do PIB nos próximos trimestres.  
  • Será conhecida na terça-feira a estimativa para o crescimento do PIB da Zona Euro no 3º trimestre, devendo ter-se registado uma estagnação face ao trimestre anterior. Foi já conhecido hoje que a economia alemã sofreu uma contracção de 0.1% no 3º trimestre (menos acentuada que o esperado), depois de um crescimento (revisto em alta) de 0.1% no trimestre anterior. Nos EUA, os dados referentes ao mercado de trabalho em Outubro serão conhecidos na 6ª feira. Na China, serão conhecidos na terça-feira os índices PMI referentes ao desempenho da actividade na indústria e serviços em Outubro. 
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